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Festival de Inverno atrai 151 mil turistas e movimenta 131 milhões de reais

Por Redação EmCampos - 4 de agosto de 2019

A organização e os colaboradores do 50º Festival de Inverno de Campos do Jordão divulgou os resultados do evento e os planos para os próximos anos. De acordo com o estudo realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em parceria com a Osesp, o evento contou com a presença de 151 mil pessoas, número recorde nos 50 anos de Festival.

Destas, 43% vão ao evento com excursões. Com relação à origem dos visitantes, 85,2% são do estado de SP; 7,7% do RJ; e 3,8% de MG. Para o próximo ano, foi ressaltada a importância de investir na divulgação do evento em outros estados.

Ao todo, foram 31 dias de evento, 133 concertos, 9.180 minutos de músicas e 142 partituras compostas especialmente para a ocasião. Uma característica que chama a atenção é a idade e a classe financeira na qual se destacam os participantes.



A principal parte do público tem de 26 a 45 anos, contrariando a ideia de que é o público idoso são os maiores frequentadores de eventos de Jazz e música clássica. Além disso, 30% do público é composto por pessoas com renda entre R$ 5 mil e R$10 mil, contrariando a ideia de que apenas classes muito altas frequentam o evento.

A pesquisa ainda indicou que 1.844 empregos foram gerados diretamente. Esse número é 15% maior do que o número de postos formais oferecidos na cidade ao longo do ano. Apenas no evento, cerca de 250 pessoas trabalharam diretamente na produção e realização da programação.

Com relação ao retorno dos investimentos, Sérgio Sá Leitão afirmou que o resultado foi alto e superou o esperado. A cada R$ 1 investido no evento – que totalizou R$ 7 milhões – foram adicionados R$ 16 na economia da cidade, ou seja, R$ 131 milhões. Desse valor, 90,4% foram gastos de visitantes na cidade, enquanto 9,6% foram gastos pela organização do evento. Além disso, o total arrecadado em impostos foi de R$ 17,4 milhões.

É válido lembrar que a realização do evento aconteceu por meio do patrocínio de parceiros do governo estadual e que, dos sete milhões investidos, nenhum saiu diretamente do caixa do estado. Parte do patrocínio foi realizado por meio da lei de incentivo – a lei Rouanet – que garante isenção fiscal dos colaboradores.

Entre os setores impactados financeiramente pelo evento, o estudo indica que o principal é a alimentação, que recebeu o consumo de R$ 44,6 milhões; seguida por R$ 22,3 milhões em compras; R$ 20,4 milhões em hotelaria; R$ 19,7 milhões em atrações e atrativos; R$ 6,98 milhões em transporte; e R$ 4,6 milhões em outros gastos.

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